Começou discreta - “no outro lado do mundo” - mas rapidamente se espalhou por todo o planeta. A Covid-19 entrou nas nossas vidas, impôs o isolamento e obrigou-nos a adaptar rotinas e estratégias. Como ficam as marcas no meio da pandemia? É tempo de comunicar ou calar?
Vamos diretos ao assunto. Marcas: este não é o momento para ficar em silêncio – e quem o fizer corre o risco de cair no esquecimento. Mais do que nunca, este é o tempo das marcas agirem, reinventarem-se, testarem novos modelos de trabalho, digitalizarem os seus processos e comunicarem de forma empática. A mudança é uma inevitabilidade, por isso a flexibilidade e a criatividade têm de ser constantes. Não vamos mentir: os desafios são (e vão continuar a ser muitos), mas não é o momento de baixar a guarda.
Esta fase pode ser entendida como uma oportunidade para as marcas comunicarem o seu propósito e reforçarem os laços com os seus consumidores, oferecendo-lhes conteúdos relevantes de âmbito informativo, formativo ou lúdico. As que o fizerem, têm uma maior probabilidade de ficar na memória e no coração dos consumidores na era pós-Covid-19.
Responsabilidade social chamada ao combate à Covid-19
Nos tempos que correm existem estratégias que revelam o lado mais humano das marcas. E, neste âmbito, temos assistido a bons exemplos onde a solidariedade impera. Desde a oferta de espaço publicitário ou dos próprios canais de comunicação para difundir mensagens preventivas, fábricas que, não sendo a sua área de negócio, aproveitaram a maquinaria e know-how disponível para desenvolverem equipamento de proteção e fazer face à escassez no mercado, a responsabilidade social das marcas está a ser canalizada para a luta contra a Covid-19.
Tendências: estar online e, sobretudo, estar live
Com as suas portas fechadas, uma fatia considerável das empresas passou a sobreviver, exclusivamente, da presença online, e acredita-se que é lá que irão permanecer até que toda esta situação normalize.
Sem grandes surpresas, o e-commerce explodiu – afinal, estamos em casa, mas continuamos a consumir -, mas a grande vitória, diríamos, é a das redes sociais, com os lives a dominarem as plataformas digitais. Os diretos que têm inundado a internet, são uma das ferramentas que as marcas têm usado para publicitar os seus produtos e serviços, entreterem e continuarem a estar presentes na vida dos consumidores. Com apenas um dispositivo eletrónico, seja um telemóvel ou um computador com webcam, as empresas partilham, ao vivo e a cores, conteúdos com os seus seguidores. Desde chefs de renome a cozinhar, a personal trainers a dar aulas de fitness, ou formações nas mais diversas áreas, tudo acontece online.
Também a cultura, uma das áreas mais afetadas após decretado o estado de emergência, reagiu com criatividade e audácia e, em poucos dias, os espetáculos e festivais migraram para o digital e chegaram às nossas casas.
Na área da comunicação social, também assistimos a bons exemplos de adaptação. O Público, cliente da SALVADO, tem vindo a desenvolver um trabalho notável em termos de informação credível desde o início da pandemia e adaptou alguns dos seus produtos ao contexto atual – a título de exemplo, possibilitou a entrega do jornal em casa e criou a secção Ficar (em casa).
Na área da beleza profissional, o momento é sensível, mas os profissionais e marcas têm dado provas da sua resiliência. Com os estabelecimentos encerrados após ser decretado o estado de emergência nacional, os profissionais encerram atividade. Mas o mercado não está, nem pode estar, parado. Veja-se o exemplo da Beautyland, a plataforma de beleza dedicada exclusivamente aos profissionais deste sector, detida pela SALVADO, tem procurado estar cada vez mais ativa e próxima da sua comunidade, desafiando os profissionais e as marcas a aproveitarem este momento para partilharem conhecimento teórico e prático em formações online, disponibilizando, para tal, as suas plataformas.
Como é que a SALVADO pode ajudar?
Estamos em casa, mas não estamos parados. Com um olho posto no presente e outro no futuro, conformamo-nos com a realidade que atualmente vivemos e ansiamos pelo dia em que voltaremos ao escritório, e à nossa maravilhosa vista sobre o rio Tejo.
Mas não é isso que nos impede de continuar a prestar o serviço de qualidade aos nossos clientes nem, tão pouco, a dar as boas-vindas aos novos clientes. Estamos, ao seu lado, para o ajudar a gerir as redes sociais da sua empresa ou a criar materiais de comunicação para os seus canais digitais. E porque o futuro pode acontecer a qualquer momento, preparamos, ativamente, o futuro: se é um profissional de beleza, tem à sua disposição o serviço de personalização de material de trabalho – desde máscaras e batas a agenda e outros materiais essenciais ao seu dia-a-dia.